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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

APOCALIPSE 21.19-20

19. “E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de todas a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda”.

 

I. “...os fundamentos”. Notemos que as várias pedras preciosas mencionadas são essencialmente paralelas às pedras do peitoral do Sumo Sacerdote, conforme se depreende em Êx 28.17 e ss; 39.10 e ss; Na Septuaginta feita do hebraico para o grego essas pedras também são vistas no adorno das vestes do rei de Tiro: literalmente, o monarca Itobal II. Ez 28.13.
 
   No livro do Êxodo, cada pedra recebeu a gravura do nome de uma tribo, mas no Apocalipse, cada pedra tem o nome de um Apóstolo do Cordeiro. No versículo 14 do presente capítulo, é dito que o “...muro da cidade tinha doze
fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”; é evidente que estas pedras correspondam aos nomes desses personagens respectivamente. 2Pd 2.5:
(a) Jaspe (Pedro). Isso pode ser confrontado com Ap 4.3, onde o Deus supremo aparece em uma manifestação visível com a aparência de jaspe. A simbologia aqui empregada mostra sua natureza divina; será verdadeiramente, uma habitação apropriada para Deus, para Cristo e para seu povo. Esse jaspe é como uma pedra luminosa, “cristalina” que refletirá por assim dizer, a glória de Deus, tal como os remidos são a “imagem de Deus” em Cristo. “O jaspe oriental é extremamente duro, quase indestrutível. As colunas feitas dessa pedra têm perdurado alguns milênios, e parecem nada
ter sofrido dos estragos do tempo”. O material da muralha, portanto, se reveste de igual importância com a sua altura, valor infinito e duração infinita, qualidades que pertencem às pedras mais preciosas;
(b) Safira (André). Podemos comparar o presente texto, com Is 44.11 e Ez 1.26. Talvez se trate do (“láios lazúli”), ao passo que a moderna safira talvez seja o “jacinto” do vigésimo versículo . Plínio descreve a pedra aqui mencionada (sappheiros) como uma pedra opaca e rajada com tracinhos de ouro... procedia da Média, Pérsia e Bocara, essa pedra era opaco azulada;
(c) Calcedônia (Tiago). Assim chamada por proceder da Calcedônia, onde era encontrada nas minhas de cobre. Provavelmente era uma esmeralda de qualidade superior à que conhecemos atualmente. Plínio informa-nos que ela era pequena e quebradiça e que era fruta-cor. Não possuímos maiores detalhes sobre esta pedra, calcedônia: este é o único lugar onde essa palavra figura em todas as Escrituras;
(d) Esmeralda (João). Essa palavra aparece em Ap 4.3. Dentre todos os escritores antigos que conhecemos, Heródoto foi o primeiro a mencionar essa pedra. Ele visitou um templo dedicado a Hércules, em Toro, adornado de esmeralda. Havia ali duas colunas, uma de ouro puro e a outra de esmeralda, que “brilhava com grande fulgor à noite”. A que foi vista por João na muralha da cidade celeste, ultrapassa todas as perspectivas daquela contemplada por
Heródoto, em Tiro.

20. “O quinto sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista”.
   O presente versículo, é a continuidade da lista das pedras iniciada no versículo anterior.

(e) Sardônica (Filipe). Era uma bela e rara forma de Ônix, assim chamada devido à sua semelhança com as veias brancas e amarelas da unha humana. (No grego: “onuks”). Em tempos antigos, evidentemente essa pedra era chamada “Ônix”, quanto a pedra era rajada ou salpicada de branco;
(f) Sárdio (Bartolomeu). Essa pedra também é encontrada em Ap 4.3. Era de cor vermelha, usualmente rebrilhante. Sua cor vermelha se aplicava à pessoa de Cristo, como a vitima da expiação no holocausto da cruz;
(g) Crisólito (Tomé). O termo grego subentende uma pedra de cor dourada. Plínio a descreve como “translúcida e com um tom dourado”. Está em foco o topázio, que é um quartzo amarelo;
(h) Berilo (Mateus). De acordo com Plínio, essa pedra se assemelhava ao verde mar. Talvez tenha sido uma espécie de esmeralda, embora muitos eruditos pensem que era uma espécie de pedra inferior àquela; mas em sentido natural é esmeralda. Ez 1.16; 10.9; 28.13;
(i) Topázio (Tiago, filho de Alfeu). Essa é a nossa pedra “peridot”. Alguns estudiosos afirmam que o topázio era desconhecido dos antigos, mas isso parece impossível. A pedra aqui mencionada era de cor verde-amarelado. Jó 38.19; Ez 28.13;
(j) Crisópraso (Lebeu, apelidado Tadeu). Devida-se do grego que significa “alho de ouro”. Essa pedra era de cor verde-dourado e translúcido, e se assemelhava a um alho, do formato do (“mundo ocidental”). Plínio pensava que essa pedra era uma variedade de berilo; uma pedra bastante conhecida de todos;
(l) Jacinto (Simão Cananita). Essa pedra, segundo os antigos, era usada para lembrar um belo jovem, que segundo a mitologia grega, foi morto durante um jogo de disco. O termo grego aqui empregado indica a pedra preciosa que leva esse nome. Sua cor podia ser vermelha, vermelho-escuro, azul-escuro ou púrpura;
(m) Ametista (Matias). O termo grego significa “não estar bêbado de vinho” por causa da noção de que a pedra evitava a intoxicação alcoólica. Essa pedra é a quartzo ametistino, ou cristal de rocha, que pode receber um tom purpurino, devido ao manganês ou do ferro. 
   É evidente que estas doze pedras preciosas, são responsáveis por cada cor
durante um (“mês”)na cidade celestial (22.2).
Será que você consegue imaginar a beleza e as multicores desta linda Cidade?
    Forte abraço.

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