Estudos no Livro do Apocalipse - Capítulo 9 (parte final)

CAPÍTULO 9 - SEXTA TROMBETA (VV. 13-21)
INTRODUÇÃO
Vimos que as sete trombetas falam do juízo de Deus ao mundo dos ímpios, em resposta às orações dos santos e como essas trombetas são agentes do juízo de Deus que recaem sobre a terra, mar, rios, astros e homens.
Vimos que na quinta trombeta Satanás recebeu autoridade para abrir o poço do abismo e de lá saíram demônios para atormentar os homens, não podendo estes, porém atacar aqueles que tinham recebido o selo de Deus.
Agora, na sexta trombeta vamos observar como o juízo de Deus avança para um desfecho final e como as coisas se agravam. A quinta trombeta trouxe sofrimento, a sexta traz morte.

A SEXTA TROMBETA (V.13) (conferir Ap 16.12)
- A voz que vinha do altar de ouro com 4 pontas: Deus ordena ao anjo que soltem os 4 anjos presos junto ao rio Eufrates.
- os 4 anjos presos perto do rio Eufrates: (eles são a sexta trombeta)
a) ao serem soltos, eles se espalham num exército de 200.000.000 (dois 10.000 de 10.000) soldados de ordem sobrenatural, que matarão a terça parte da humanidade.
b) presos perto do Eufrates: a defesa natural de Israel contra os exércitos do Norte.
c) verso 17:
- “cavalos”: poder militar aterrorizante (cavalaria), conferir com Hc 1.5-11;
- “couraças vermelhas como fogo”: poder completo e irressitível; vermelha como jacinto ou safira; o enxofre faz menção a maldade dos cavaleiros;
- o “cavalo” tinha cabeça de leões” – perseguidor sem misericórdia; “da sua boca saia fogo, fumaça e enxofre” – alguns dizem que é o fogo do inferno levando os homens a se matarem, a fumaça e o enxofre seriam as doutrinas demoníacas que esses cavaleiros propagariam.
- Alguns intérpretes concordam que esta é uma narrativa da invasão otomana (1520);
- Alguns dizem se tratar de uma invasão russa e chinesa numa aliança comunista e a utilização de um produto químico chamado LINGNOSTONE.
- “caudas com cabeças de serpentes” – poderio maligno como os gafanhotos; ou soldados desmontados?

CONCL.: Entendemos que os juízos divinos não são meramente retributivos em sua natureza, mas também são disciplinadores e restauradores.